Diretor de Relações do Trabalho da Federação Nacional dos Policiais Federais, Francisco Carlos Sabino, visita Tabatinga e é solidário a greve dos profissionais da PF que ocorre em todo país

Entrevistas fotos: Silvio Brasil de Lima

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                Em visita a sede da Policia Federal em Tabatinga e solidário a greve dos profissionais da PF que ocorre em todo o país, o diretor de Relações do Trabalho da Federação Nacional dos Policiais Federais disse que o motivo da greve se deve a desvalorização por parte do governo federal e da administração do departamento relativo aos provimentos dos policiais federais. “Hoje, nós policiais federais, agentes, papiloscopista e escrivãs, recebemos nossas remunerações como profissional de nível médio. Vale ressaltar que já estamos reconhecidos legalmente como funcionários que possuem o nível superior. Inclusive a nossa atribuição permanece como nível médio. Por este motivo estamos em greve, para que nossa categoria seja definitivamente reconhecida de forma justa e digna como funcionário que possui o nível superior”, enfatiza Sabino.

Questionado sobre a situação dos PF que trabalham em área fronteiriça, como é o caso de Tabatinga, onde é vizinho do maior produtor de cocaína do planeta, o diretor argumentou que para melhorar as condições de trabalho nesse caso específico de Tabatinga, “temos primeiramente que mudar o superintendente e ter um gestor que realmente conheça essa região para poder trabalhar com seriedade sobre segurança pública e, não exclusivamente ficar em seu gabinete tratando de assuntos sobre política. Porque a sociedade recolhe seus impostos e, em contrapartida, tem todo o direito de exigir uma segurança pública eficaz”,diz o diretor.

Não pensamos só no policial, mas sobretudo em dar maior segurança a sociedade brasileira, pois é a que mais sofre/pena. Afianço que a nível federal, a atual administração não consegue enxergar que Tabatinga faz parte do Brasil e que nessa região do Alto Solimões moram cidadãos do bem. Destaco que o Ministro da Justiça, Ministro da Defesa, Superintendente da PF, Diretor Geral da PF são pessoas que não têm competência para ocupar cargos relevantes como gestores dessas pastas. Pior ainda é saber que o vice-presidente da república, que é responsável pelas fronteiras que existem no Brasil, não consegue ver que a situação é grave e não tem esse carinho com vocês que geram o desenvolvimento dessa região do Alto Solimões. Pedimos que a sociedade tenha paciência e brevemente estaremos retornando a normalidade das nossas atividades em prol da segurança para nossa população brasileira”, revela o diretor.